sábado, 31 de janeiro de 2009
Impacto na história: escravidão
Veja o Filme Jornada pela Liberdade (”Amazing Grace”, Inglaterra, 2006)
William Wilberforce e William Pitt são nomes conhecidos de qualquer inglês que tenha prestado um mínimo de atenção às aulas da escola. E um mérito de Jornada pela Liberdade (Amazing Grace, Inglaterra, 2006), que sai agora diretamente em DVD no país, é apresentá-los ao restante do público. Amigos do peito desde a universidade, esses dois prodígios do século XVIII chegaram ao Parlamento britânico no início dos seus 20 anos; aos 24, Pitt se elegeu primeiro-ministro (não à toa ganhou o apelido de "O Jovem", para diferenciá-lo de seu pai, de quem herdou o nome e que também ocupara o cargo). Mas, em vez de só fazer alguns discursos e conchavos, como era costume até então, decidiu fortalecer o cargo e implantar um projeto político. Entre os itens prioritários de sua agenda estava banir o tráfico de escravos, que a Inglaterra liderava, e ao qual ele não podia se opor diretamente, já que a maioria dos parlamentares tirava dele, de alguma forma, sua fortuna. Pitt convocou então Wilberforce para a tarefa, apresentando-o a um grupo de religiosos que eram abolicionistas devotados e convencendo-o a usar toda a sua invectiva, energia e extroversão para pleitear uma lei contra o tráfico. Wilberforce acabou ficando mais realista do que o rei: de 1793, quando iniciou a missão, até a sua morte, em 1833, pôs todo o resto de lado para trabalhar pela abolição, erguendo um movimento que ecoaria, nas décadas seguintes, em outros dois grandes centros escravagistas: os Estados Unidos e o Brasil.
Jornada pela Liberdade é um desses filmes de época que os ingleses fazem como ninguém: é convencional (até quadrado, seria possível dizer), mas meticulosamente bem estruturado e narrado, e tem fartura daquele tipo de ator que floresce nas ilhas: gente que sabe vestir uma meia até o joelho e envergar uma peruca empoada sem que pareça estar numa festa a fantasia. O galês Ioan Gruffudd, de Quarteto Fantástico, é o indominável Wilberforce, que gostava tanto de abrir a cozinha de sua mansão para os mendigos locais quando de entreter figurões em seus salão. O elegante e longilíneo Benedict Cumberbatch interpreta William Pit com um misto cativante de esperteza, secura e afeição. O veterano Michael Gambon (o Alvo Dumbledore de Harry Potter) dá um banho como conservador que se passa para o lado dos abolicionistas, e Albert Finney encarna de forma soberba John Newton, um ex-capitão de navio negreiro que se arrependeu de seus pecados, compôs o belíssimo hino evangélico Amazing Grace e foi o mentor espiritual de Wilberforce.
Pitt e Wilberforce se opunham à escravidão por razões morais, mas eram duas raposas que sabiam como qualquer outro político usar lábia e artimanhas para chegar aonde queriam. A diferença está, claro, no aonde ao qual eles queriam chegar. A argumentação de Wilberforce, exposta em décadas de campanha junto ao público, sobre a inviolabilidade do conceito de que todos os homens são iguais foi tomada de empréstimo em parte pelo presidente americano Abraham Lincoln no ato de 1863 que aboliu a escravidão e praticamente na íntegra por brasileiros como Joaquim Nabuco, Rui Barbosa e o ex-escravo Luiz Gama, que cumpriram no Brasil papel semelhante ao que Wilberforce, desempenhou junto aos ingleses. Eis aí, portanto, o que há de mais inteligente e atual em Jornada pela Liberdade: a defesa que o filme faz da política como uma arena não apenas possível, mas ideal, para o exercício da ética.
Assista o Trailer clicando aqui.
É preciso saber viver!
Planeta Sustentável
* Os aparelhos que ficam dia e noite em modo stand by são mais uma nova invenção em nome do conforto. Só esqueceram de dizer que isso consome energia sem necessidade. Puxe a tomada de todos eles quando não estiverem em uso e tenha certeza: o valor de sua conta de luz vai cair bastante.
* Viva seu dia com luz natural. Abra janelas, cortinas, persianas, deixe o sol entrar e iluminar sua casa em vez de acender lâmpadas. Além de fazer muito bem ao seu humor, você também vai economizar dinheiro no fim do mês.
* Atire a primeira pedra quem nunca esqueceu o carregador do celular ligado na tomada. Acredite: esse pequeno descuido gasta energia elétrica.
* Despreze os produtos descartáveis. Escolha os feitos para serem duráveis, como era nos tempos de nossos avós. Tenha a certeza de que com essa simples atitude você estará dando o pontapé inicial para diminuir a quantidade de lixo que a humanidade produz.
* Pare e pense bem antes de descartar todos aqueles objetos que já não interessam mais a você. Que tal doá-los a alguma entidade assistencial? Esse material que está apenas ocupando espaço em sua casa certamente será útil para muita gente.
* Não jogue pilhas e baterias de celular velhas no lixo. Elas contêm substâncias tóxicas que contaminam o solo e os lençóis freáticos. Separe todas elas e procure um posto de coleta perto da sua casa. Aproveite para diminuir o consumo de pilhas descartáveis com o uso de pilhas recarregáveis.
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Experimente!! Seus netos só têm a ganhar!!
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Davi - O artista mutimídia
Música: "Então, respondeu um dos jovens e disse: Eis que tenho visto um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar."1 Sm. 16: 18a.
Poesia: "E falou Davi ao Senhor as palavras deste cântico."2 Sm. 22: 1a.Sabemos também que uma grande parte dos Salmos são de sua autoria.
Teatro: "Pelo que se contrafez diante dos olhos deles, e fez-se como doido entre as suas mãos, e esgravatava nas portas do portal, e deixava correr saliva pela barba."1 Sm. 21: 13.Ou seja, neste episódio, Davi temendo que o rei filisteu Aquis se levantasse contra sua vida, se fez de maluco para ser poupado.Davi deveria ser bom nisso, pois o rei Aquis ficou convencido de que ele era louco(vs. 14 ,15)!
Dança: "(...) Mical, filha de Saul, estava olhando pela janela e, vendo o rei Davi, que ia bailando e saltando diante do Senhor, o desprezou no seu coração."2Sm. 6:16.
Produtor cultural:"E ajuntou todos os príncipes de Israel, como também os sacerdotes e levitas.E foram contados os levitas de trinta anos para cima(...)para louvarem ao Senhor com os instrumentos que eu fiz para o louvar, disse Davi."1 Cr. 23: 2,3,5.A Bíblia mostra que Davi era um homem cheio de fortes sentimentos pelas coisa da vida e pelo Senhor seu Deus.Seu estilo de adoração ligada às artes até hoje influencia àqueles que adoram o Deus de Israel.E com certeza, o principal motivo do impacto que as artes tiveram nele e através dele foi o fato de que em sua época, assim se dizia a seu respeito: "O Senhor é com ele."1Sm. 16: 18c.
E aí? Precisa de mais algumas sugestões??